Detesto quando falam mal de gatos.
Eles sempre foram os meus melhores amigos!
Mudei muito quando comecei a conviver mais com estes maravilhosos bichinhos...
Entro em choque quando vejo as atrocidades que o ser humano é capaz de fazer, não só com eles, mas com outras espécies, que sofrem amargamente nas mãos daqueles que são chamados de "racionais".
Confesso que tenho nojo do ser humano, e tenho vergonha da minha 'espécie', (de mim e de todos meus defeitos de certa forma).
Estamos num mundo, onde a tecnologia avança a cada dia mais, enquanto o cérebro de muitos regride, e parece que cada vez mais a ignorância toma seu espaço, como um vírus letal.
O texto abaixo, que me foi encaminhado por uma amiga virtual, descreve perfeitamente como são os gatos. A pessoa que possui extrema inferioridade no ser, com certeza não entenderá o significado de tudo isso, pois está ligado à ignorância, ao preconceito, à possessividade, necessidade de ser dono de tudo e de todos, enquanto o gato, quer apenas ser dono dele mesmo.
__________________________________________________________________________
"Quem
não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele
aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do
homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência
do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a
essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas
existentes) impulsos secretos de
agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que
está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por
isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou
manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser
desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois
significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe
ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há
solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão
de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama.
Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente
ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou
fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase
nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós.
Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é
médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação
permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e
mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos
devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na
sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato
sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa
permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo
contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações,
infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto
verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem
recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos.
Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer
afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em
toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o
gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições
de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição
recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais
completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os
preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores
reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para
entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e
elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de
cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição
de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com
dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de
definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia,
equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio.
Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o
mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de
oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa,
educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma
chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição
do homem." O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é
portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois
capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, --
normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa
energia-- caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo
de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente
ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no
referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para
limpar a energia ruim que tem ali. Observe que do mesmo jeito que o gato
deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já
limpou a energia do local e não precisa mais dele. O amor do gato pelo
dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando
não, ele se a afasta. No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura
da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de
gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era
também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar
a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos.
Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram
comuns em muitos amuletos. "O gato imortal existe, em algum mundo
intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo
até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente
então, ele irá liderar a alma até seu repouso final."
__________________________________________________________________________
Fonte: The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman